Monitor de hospital como entender: saiba mais sobre esse equipamento tão importante!

Publicado por Med Max em 28/03/2023

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O que é o monitor de hospital?

Em resumo, o monitor de hospital é um aparelho usado para captar, acompanhar e exibir dados sobre os sinais vitais de um paciente internado, por exemplo, em uma unidade de tratamento intensivo (UTI). Essas informações em tempo real são valiosas para a equipe média. Uma vez que, direcionam as ações e tratamentos que esses profissionais utilizarão no paciente.

Outro nome dado a esse equipamento é: monitor multiparamétrico. A razão para essa nomenclatura se deve ao fato de ter a capacidade de realizar a leitura de vários (ou múltiplos) dados de forma simultânea.

Para alertar a equipe médica sobre valores monitorados que estão fora do padrão considerado ideal pelas autoridades médicas, o aparelho emite sinais sonoros e visuais. Logo, os profissionais da saúde entram em ação para identificar o que não está indo bem com o paciente. Quando os valores voltam ao normal, o equipamento deixa de emitir sinais de alerta.

Para que serve o monitor de hospital?

Como bem explicado no tópico anterior, o monitor de hospital fornece (automaticamente) dados sobre os sinais vitais do paciente. Esse equipamento também é importante para sinalizar o sucesso ou a necessidade de uma mudança no tratamento, medicação ou rotina.

Sintetizando, o monitor exibe a condição clínica do paciente.

Para que o aparelho cumpra o seu objetivo, é necessário ser desenvolvido por uma empresa qualificada que siga os protocolos e diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): NBR IEC 60601-1-8. Além das regras para regularização de equipamentos médicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Outro aspecto importante é manter um cronograma de manutenção do monitor do hospital. Isso impede que o aparelho apresente sinais e dados incorretos devido a falhas no sistema interno. O ideal é que esse tipo de manutenção seja realizado por profissionais especializados, como a equipe de suporte da empresa fabricante do equipamento.

Em que locais é utilizado o monitor de hospital?

Além da já citada unidade de tratamento intensivo (UTI), o monitor de hospital é utilizado também no centro de tratamento intensivo (CTI), ambulâncias, ambulatórios e helicópteros de emergência médica (conhecidos como UTIs aéreas). Quando o paciente está sendo levado em uma maca, o monitor pode ser anexado a essa estrutura.

Devido a essa adaptabilidade a diferentes locais, o aparelho oferece suporte ao paciente e aos profissionais médicos durante todo o percurso entre o lugar que ocorreu a emergência (casa, trabalho etc.) e o centro hospitalar.

Como entender o monitor de hospital

Explicando de maneira simples, o monitor de hospital é composto por um sistema interno que é alimentado por cabos conectados ao paciente. Cada um desses cabos coleta dados de uma determinada área do corpo: coração, pulso, cabeça etc.

As informações vindas dessas conexões aparecem em determinadas áreas da tela do aparelho. No geral, os dados são identificados por cores e marcações. Por exemplo, o traçado do eletrocardiograma (exame que exibe dados sobre a saúde do coração) aparece na tela em cor verde.

Ao lado desse traçado, fica a quantidade de batimentos por minuto (bpm) – também na cor verde. Por outro lado, a temperatura corporal costuma se localizar em um dos cantos inferiores da tela; na cor amarela.

É preciso ressaltar que as configurações de cores, sinais visuais e sonoros, podem variar dependendo do fabricante. Por isso, ao receber um novo monitor, é essencial que os profissionais de saúde do centro médico, que utilizarão a máquina, sejam treinados para entender as suas especificidades e recursos.

Informações presentes em monitores multiparâmetros

A quantidade de medições e dados coletados varia conforme a marca e o modelo do monitor de hospital. Os aparelhos mais completos costumam ser os utilizados em CTI e UTI. As informações que apresentam são:

Batimentos cardíacos – medido com a ajuda de uma máquina de eletrocardiograma (ECG). Por meio desse monitoramento, é possível reconhecer qualquer mudança na atividade elétrica do coração, detectar arritmias ou alterações cardíacas significativas ao longo de um tratamento;
Temperatura – a medição aponta sinais de hipotermia (baixa temperatura corporal) ou hipertermia (alta temperatura corporal);
Pressão sanguínea – monitoramento da pressão invasiva (PAI) e não invasiva. No primeiro caso, a medição da pressão sistólica e diastólica é feita pela introdução de um cateter na artéria. Quanto a não invasiva, é medida por meio de um esfigmomanômetro (conhecido popularmente como aparelho de pressão) conectado ao braço do paciente;
Saturação de oxigênio – o monitoramento é feito por meio do oxímetro conectado ao dedo do paciente. Dessa forma, é possível entender se os índices de saturação estão normais ou baixos (o que podem indicar uma deficiência no quadro respiratório);
Frequência respiratória – as medidas são apresentadas com a ajuda de um aparelho chamado espirômetro. Com base nessas informações, o monitor de hospital indica se o paciente está com hiperventilação ou dificuldades para respirar;
Nível de gás carbônico – essa medição é realizada, em especial, nos pacientes internados em UTI. Por meio da capnografia, o monitor exibe os níveis de dióxido de carbono expirado pelo paciente, alterações na ventilação, perfusão (bombeamento de sangue para os pulmões) e metabolismo.

Sem dúvidas, a medicina avançou muito nos últimos anos. Muito desse progresso se deve ao desenvolvimento de aparelhos que ajudam nos cuidados com o paciente, como o monitor de hospital. Quando usado da forma correta, esse equipamento faz toda a diferença na recuperação e saúde dos que estão nos centros hospitalares.

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