Tipos de coleta de sangue: entenda os objetivos e materiais utilizados
Os variados tipos de coleta de sangue disponíveis nos laboratórios de análises clínicas são distintos por seus objetivos e cada um requer materiais específicos. Descubra no texto de hoje!
A realização de exames de sangue atua principalmente na área de preservação da saúde. Afinal, ele é responsável por detectar anormalidades no funcionamento do corpo através da análise clínica dos tipos de coletas de sangue.
Contudo, por se tratar de um exame comum, rotineiro e eficaz já existem vários tipos de coleta, diversos objetivos e inúmeros materiais para a realização do mesmo. Conheça mais sobre as coletas sanguíneas nesse artigo.
O que é a coleta de sangue?
Por vezes, em processos investigativos, a solicitação de coleta de sangue é a conduta mais assertiva para medicina diagnóstica. A partir dela, doenças, causadoras de dor e sofrimento, são identificadas e possivelmente tratadas.
O procedimento de coleta de sangue é um método comum e frequente usado em laboratórios de análises clínicas, hospitais e outros ambientes médicos através de punção venosa. Sempre realizada por profissionais capacitados e qualificados da área.
De acordo com a análise clínica solicitada pelo médico, o profissional realiza a coleta específica de sangue do paciente usando materiais apropriados. Dessa forma, garantindo uma amostra de sangue adequada ao tipo de exame solicitado.
Tipos de coleta de sangue e seus objetivos
Como mencionado, há inúmeros tipos de exames de sangue. Então cada um possui um objetivo e exige uma forma específica de coleta e de análise.
Portanto, não há uma única maneira de coletar amostras sanguíneas. Pelo contrário, existem técnicas e materiais adequados para cada tipo de solicitação médica. Veja a seguir os diferentes tipos de coleta e seus objetivos.
Tradicional: seringa e agulha
O tipo de coleta tradicional com seringa e agulha é o mais comum e tem baixo custo. Tal qual, o técnico responsável inicia a punção do sangue apalpando a veia, desinfetando a área e usando o garrote enquanto o paciente abre e fecha a mão.
Em seguida, ao encontrar a veia, o técnico perfura-a delicadamente com a agulha e punciona o sangue necessário para a seringa. Após, retirar a agulha do paciente, descartando-a, ele transfere o sangue para um tubo de coleta, identificando-o e encaminhando-o ao laboratório para análise.
Esse tipo de coleta possui baixo custo e oferece facilidade. Afinal, há diferentes calibres de agulhas e tubos. Portanto, é ideal para pacientes que possuem acessos venenos difíceis como crianças.
Coleta a vácuo
A coleta de sangue a vácuo é a mais recomendada e usada atualmente. Nela, a agulha e a seringa dão lugar a uma agulha com adaptador onde se encaixa diretamente os tubos para coleta de sangue a vácuo.
Portanto, não há transferência de sangue da seringa para os tubos. Nesse caso o sangue é puncionado diretamente ao tubo de coleta. Inclusive, em uma mesma punção é possível colher vários tubos, se for preciso, sem perder o acesso.
Além disso, se for uma coleta múltipla basta o técnico trocar os tubos à medida que for coletando as amostras desejadas. Afinal, os tubos de coleta a vácuo têm a quantidade de vácuo calibrado ao volume exato de sangue que deve ser colhido em cada pedido.
A coleta a vácuo segue o mesmo procedimento da punção com agulha e seringa. Então, o técnico desinfeta o local e coloca o garrote. Logo, encontra e punciona a veia do paciente com a agulha do adaptador e rapidamente encaixa o tubo a vácuo no dispositivo.
O sangue será armazenado rapidamente no tubo. Por fim, o técnico desconecta a agulha do adaptador, descartando-a e envia a amostra ideal para análise. Essa opção diminui o risco de contaminação da amostra e facilita a coleta de múltiplas amostras.
Coleta digital/Punção digital
A Punção digital é a coleta de sangue direcionada a exames de diabetes e coagulação. É uma inovação que proporciona facilidade. Tal qual, uma amostra de sangue é retirada da ponta do dedo do paciente, muitas vezes por ele mesmo.
Assim, é necessário realizar a assepsia do dedo com álcool. Posteriormente, basta perfurar a ponta do dedo do paciente com uma lanceta. Por fim, pegar a pequena amostra de sangue e colocar em uma fita reagente no aparelho medidor.
Dessa forma, é possível identificar o resultado do teste rapidamente. Então, essa ligeira coleta de uma pequena amostra do sangue permite o monitoramento momentâneo do estado de saúde do paciente.
Materiais para a coleta de sangue
Não basta somente o laboratório ou hospital ter um profissional competente, ou exigir a preparação adequada do paciente para conseguir realizar uma punção venosa de forma eficaz e segura.
É necessário dispor de materiais essenciais e de qualidade para concluir uma coleta de sangue adequada. Portanto são materiais essenciais para a coleta:
- Bandeja
- Garrote
- Algodão hidrófilo
- Álcool iodado a 1% ou álcool etílico a 70%
- Agulha descartável
- Seringa descartável
- Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável
- Tubos de ensaio com tampa
- Pinça
- Scalp
- Oclusão de punção
- Pipetas Pasteur
- Etiquetas para identificação de amostras
- Avental e máscara cirúrgica
- Luvas descartáveis
Para punção digital:
- Algodão e álcool 70%
- Lanceta
- Fita reagente
- Aparelho medidor
Portanto, se o laboratório ou hospital estiver equipado com esses materiais essenciais, os variados tipos de coleta de sangue ocorrerão de forma segura e favorável.
Análise Hematológica
Após a coleta sanguínea ocorre a principal parte do processo, a análise hematológica. Essa análise se refere ao estudo do sangue. Ou seja, é a análise dos componentes do sangue coletado para detectar possíveis irregularidades.
Dessa forma, a análise hematológica associa os profissionais da área, as rotinas analíticas, os equipamentos e os métodos de avaliação com a ciência mais moderna. Sempre buscando o que há de melhor para avaliar a quantidade e a estrutura das células do sangue.
Portanto, após a coleta essa análise tem o objetivo de indicar a presença de anomalias na estrutura sanguínea do paciente, evidenciando possíveis diagnósticos.
Contudo, entre os equipamentos necessários usados durante a análise hematológica uma das opções ideais do mercado é o MaxÍon.
O MaxÍon é um equipamento completo para essa fase laboratorial. Desenvolvido para atender grandes e pequenas rotinas com uma tecnologia seletiva.
Conclusão
Definitivamente, o processo que envolve todos os tipos de coleta de sangue e análises clínicas é fundamental na área da saúde. Assim, atua em conjunto visando o sucesso da medicina diagnóstica.
Por isso, é importante garantir a segurança e eficiência dos laboratórios de análises clínicas. Afinal, o bom desempenho das funções laboratoriais podem salvar vidas.
Além disso, a atenção em garantir segurança e diligência pode evitar muitos riscos. Por isso, preocupe-se em adquirir exclusivamente produtos da MedMax.
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