Saiba tudo o que você precisa para abrir uma clínica veterinária e ter sucesso.
Em pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o setor pet atingiu um faturamento de R$ 51,7 bilhões em 2021, registrando uma alta de 27% em relação à 2020.
Dentre as atividades deste mercado, os Pet Shops tiveram a maior participação dentro do faturamento (48%), seguido pelos serviços de Clínicas e Hospitais Veterinários que contribuíram com 18% do crescimento em relação ao ano anterior.
Seguindo esta tendência, elaboramos um conteúdo para orientar Médicos Veterinários e empreendedores que buscam fazer parte deste negócio, acompanhando a melhora no desempenho do setor. Confira!
A Resolução CFMV n° 1275 de 2019 define os estabelecimentos veterinários de forma genérica, como “unidades onde são realizados quaisquer tipos de intervenções médico-veterinárias” e os diferencia em 4 tipos, como segue abaixo:
A descrição textual da tabela completa se encontra na página do CFMV pelo link ao lado – Leia mais
Muitos pensam que o Pet Shop está incluso na lista de estabelecimentos veterinários, ou seja, aqueles ligados às atribuições privativas do Médico Veterinário.
Entretanto, tal empreendimento atua com o comércio de produtos, venda ou doação de animais e prestação de serviços como banho e tosa, hospedagem, recreação e passeio, adestramento, oferecendo um leque de possibilidades para o consumidor, e tais atividades não se encontram reservadas à atuação exclusiva do Veterinário.
Sim! Segundo o art. 14 da Resolução nº 1275, de 25 de junho de 2019 do Conselho Federal de Medicina Veterinária:
“Hospitais Veterinários, Clínicas Veterinárias e Consultórios Veterinários podem comercializar produtos para uso animal, bem como prestar serviços de estética para animais (…)”
Então, se você é proprietário de um estabelecimento veterinário e deseja incluir produtos e serviços de um Pet Shop ou o contrário, você pode sim expandir o seu negócio e ter mais uma fonte de receitas.
Diante da característica restritiva para a configuração de um Ambulatório Veterinário, pelo fato de depender de outro estabelecimento para seu funcionamento, o trajeto mais coerente para começar um negócio no ramo da Medicina Veterinária, seja você profissional da área, ou Pessoa Jurídica, seria abrir um Consultório Veterinário.
Isso, porque em relação à Clínica e ao Hospital, existe a vantagem de ser um empreendimento menos arriscado em termos de investimento inicial.
Entretanto, de acordo com a tabela de estabelecimentos apresentada, o que se pode oferecer numa clínica é bem mais abrangente do que num consultório. A clínica pode realizar cirurgias, tratamentos ambulatoriais mais complexos, pode ter o serviço de internação, além da opção do funcionamento 24 horas.
Desta forma, a amplitude nos serviços de uma Clínica, dá ao empreendedor e/ou veterinário, maiores chances de atingir um público mais abrangente e assim vender mais serviços e produtos.
A lista de requisitos materiais e estruturais para o funcionamento de uma clínica é extensa, indo de um local para recepção e espera, sala de atendimento, setor de arquivo, sala de antissepsia e esterilização, até a lavanderia, centro cirúrgico e internação. Esta lista se encontra no artigo 9°, encontrado no link da resolução do CFMV.
As condições incluem equipamentos laboratoriais, clínicos, cirúrgicos, de esterilização de materiais e instrumentos, entre outros dispostos na norma.
Vale ressaltar que a Clínica pode optar por realizar ou não cirurgias, internações e pelo funcionamento em horário integral, sendo assim, uma opção mais flexível para quem não pode investir tanto inicialmente, mas que objetiva o crescimento futuro.
Requisito imprescindível, é a contratação de um Médico Veterinário capacitado para ser Responsável Técnico, tendo a incumbência técnica, ética e legal pelos seus atos profissionais e atividades desenvolvidas na empresa, e que tenha ciência da importância da orientação para prevenção de riscos técnicos e sanitários, garantindo a qualidade para o consumidor dos produtos e serviços fornecidos.
Para qualquer negócio, é essencial que o empreendedor se organize e elabore um projeto principalmente na fase inicial, onde os custos são altos e a administração deve ser rigidamente pautada nos princípios legais, contábeis e de gestão, de forma a não deixar passar erros bobos que possam gerar prejuízos futuros.
Essa prática envolve organização, tomada de decisões e noções sobre gestão de negócios. Ainda que o médico veterinário não possua esse conhecimento, é extremamente indicado que ele o busque, seja através de cursos rápidos voltados para a administração de empreendimentos veterinários, seja pela constante atualização de forma autodidata e/ou pela busca de orientações por profissionais da área de gestão.
Atualmente, o empreendedor não fica necessariamente dependente de um administrador ou contador. Desenvolvedores de Softwares de gestão, estão tornando essa ferramenta cada vez mais acessível e personalizada para cada tipo de negócio, dando mais autonomia às pessoas físicas ou jurídicas na administração.
Diante de todas as ferramentas iniciais para a análise do investimento, como o conhecimento jurídico disponível em Resoluções nos sites do CFMV, ANVISA e outros órgãos normativos, e após elaborar um pré-projeto sobre a questão financeira e administrativa, o segundo passo é realizar a Análise de Mercado.
A partir de informações sobre público-alvo, rentabilidade atual, competitividade do mercado e características sazonais inerentes ou não à atividade fim, pode-se identificar pontos fortes e fracos do setor, e assim elaborar planos de ação com alternativas possíveis, criativas e inovadoras para lidar com os obstáculos.
Dentre os últimos, deve-se ter uma noção clara sobre o investimento inicial, colocando na ponta do lápis, todas as despesas envolvidas. Deve-se levantar os gastos com: aluguel ou compra do imóvel, obras e reformas estruturais, equipamentos e materiais médicos, serviços administrativos e contábeis, impostos, contratação de médicos veterinários.
Ademais, contas de água, luz, internet, devem ser provisionadas. Seguindo essas recomendações, ficará mais fácil projetar metas para a manutenção do capital de giro, o retorno do capital investido, e futuramente a obtenção do lucro.
Escolha do local
A escolha da localização do estabelecimento deve ter em vista a população da região e seu poder aquisitivo, facilidade de acesso, presença de competitividade, valor do imóvel no local, entre outros fatores. Para que tal decisão seja assertiva e de acordo com as possibilidades e expectativas de rentabilidade e desempenho deste empreendimento.
As ferramentas de publicidade e propaganda, dentro da Medicina Veterinária, se tornam muito restritas devido ao Código de Ética Profissional regulamentado pelas Resoluções 1138/16, e 780/2004 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Assim, entre outros exemplos, é vedado aos profissionais da área, sob pena de sanção administrativa:
A propaganda pessoal e a divulgação dos serviços profissionais devem ser em termos discretos. Exemplificando:
Infelizmente a autopromoção, a intitulação como especialista em algo que não foi aprovado, entre outras formas que acabam por desmerecer os colegas de profissão, ainda acontece.
Entretanto, a única ação aceita pelo Código de Ética, é a veiculação de informações por qualquer meio de divulgação, sobre temas médico-veterinários, desde que com fins educativos e de interesse social.
Um ponto importante para a eficácia do atendimento veterinário, é utilização de equipamentos para exames e análises que possam dar ao consumidor a possibilidade de, em uma consulta, obter uma prestação de serviços mais completa, sem precisar se deslocar para outro estabelecimento para realização de exames.
Os exames frequentemente solicitados pelo Médico Veterinário para um check-up ou determinação de diagnóstico são: hemograma simples ou com bioquímica, exame de fezes e urina com ou sem cultura e citologia de pele.
Muitos Consultórios e Clínicas, acabam terceirizando esse serviço pela falta ou pela baixa acurácia dos resultados obtidos, devido à depreciação e falta de manutenção de seus equipamentos.
Além dos equipamentos para análise, o setor médico requer aparelhos, para mensuração de batimentos cardíacos, pressão sanguínea, oxigenação e monitorização do paciente, minimizando possíveis riscos, para animais mais abatidos, ou que precisem de cirurgia e internação.
Para a escolha da melhor marca, fabricante e distribuidor, o profissional deve estar atualizado em relação aos resultados obtidos em testes através de artigos científicos e de análises comparativas na prática e na literatura.
Nesse âmbito, uma boa escolha, visando atingir as metas e prospectar clientes aliando eficiência profissional e tecnologia, são os produtos fabricados e importados pela empresa brasileira MEDMAX.
Os produtos brasileiros devem ser valorizados quando as empresas fabricantes investem para haver qualidade e eficiência nos resultados.
A MEDMAX já está no mercado há 13 anos e segue as Boas Práticas de Fabricação das normas da ANVISA. Ademais, investe em profissionais capacitados para o desenvolvimento, inovação e performance de seus produtos.
Consequentemente, a empresa apresenta alternativas financeiramente viáveis aos Médicos Veterinários e empreendedores, competindo com multinacionais que trabalham com preços elevados.
Concluímos assim, que otimizar a prática clínica, fidelizar e prospectar clientes, garantir a segurança do animal e a confiança do tutor em relação ao profissional devem ser os principais objetivos do estabelecimento veterinário.
Portanto, para obter tais resultados, as principais chaves são:
Finalizando, seguem algumas opções de equipamentos da MEDMAX para sua Clínica Veterinária. Visite nosso site e confira!